A Parque Escolar acumula uma dívida de quase 2 mil milhões de euros. E a orgia despesista promete continuar. Os técnicos da Parque Escolar percorrem o país para convencerem diretores e autarcas a aceitarem obras de requalificação em edifícios escolares em bom estado.
Quem critica o despesismo e o luxo é acusado de ser contra a escola pública.
Não está em causa a beleza dos edifícios que a Parque Escolar requalificou. Ou as melhorias evidentes na ergonomia dos espaços e equipamentos.
O que está em causa é a capacidade de o Estado poder pagar os custos elevados das escolas da Parque Escolar. Correm notícias não desmentidas de escolas que triplicaram as despesas com a eletricidade, água e gás.
A Parque Escolar vive e age como se Portugal não tivesse sido resgatado pelo FMI/BCE/UE e não estivesse obrigado a cumprir um plano rigoroso de redução de despesa pública.
No médio prazo, estas escolas exercerão uma pressão enorme no orçamento da educação. Das duas uma: ou terão de ser privatizadas para aliviar o Estado de uma despesa galopante ou os diretores das escolas terão de desligar a climatização, reduzir o consumo da água e fechar espaços.
E já nem falo nos defeitos de construção. Inundações nas bibliotecas sempre que chove com mais intensidade. Infiltrações de água nas salas de aula.
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