quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Renato Russo: há 15 anos a música brasileira perdia o poeta

 
Durante a década de 1980, a cultura brasileira foi tomada de assalto por um fenômeno cultural na música jovem, também conhecido como pop rock. Brasília, a capital da nação, serviu de ponto de encontro e de partida para alguns dos grandes nomes da indústria do pop rock brasileiro.

Em meio àquela imensa quantidade de grupos e artistas surgidos nos anos 80, os roqueiros de Brasília, influenciados pelos ecos do movimento punk, tomaram a cena de assalto e colocaram a música feita no Planalto Central definitivamente na mente e no coração do restante do país. Dentre as várias bandas que surgiram, ou tiveram seu começo na capital do país, existiu uma que, categoricamente, pertence ao grupo das cinco mais adoradas no Brasil em todos os tempos: Legião Urbana. Porém, a banda provavelmente não teria existido sem a liderança de Renato Russo.


Foto - Aborto Elétrico: Renato Russo, Fê Lemos e Flávio Lemos

Renato Manfredini Júnior nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 27 de março de 1960. Se mudou para Brasília em 1973 e em 1978 começou a dar os primeiros passos de sua incursão no universo música por meio da banda Aborto Elétrico, que teve em sua formação os irmãos (que anos mais tarde formaram o Capital Inicial) Fê e Flávio Lemos. O ano era 1979 e o grupo seguia os ecos do movimento Punk, surgido na Inglaterra dois anos antes. Em razão de divergências internas e incompatibilidade musical, a banda encerrou suas atividades, oficialmente, em 1982. Russo passa, então, a se apresentar sob a alcunha de "O Trovador Solitário", carreira esta que não foi adiante. Ainda naquele ano, surge a Legião Urbana.

Desde o início do projeto, Renato não apresentava tendências de que iria deixar de acreditar no próprio sucesso. Sua personalidade geniosa e articulada nunca negou os indícios de logo cedo estava certo de seu desejo por trilhar carreira musical. O posicionamento visionário do artista pode ser confirmado por meio de um diálogo durante o momento que marcou a saída de um dos músicos que compunham a Legião Urbana. "Anota aí, Paraná. A gente vai seguir com a banda. Quando você conseguir comprar um carro velho com o dinheiro que ganha com esse jazz rock, a gente já vai ter vendido um milhão de cópias", disse ele. As previsões estavam corretas. Pouco depois, a banda acertou sua formação e foi ao encontro de seu lugar entre os nomes mais populares e respeitados da música nacional.


Renato dialogava com a juventude por meio de músicas

A grandeza da banda confunde-se com o caráter icônico em torno da imagem de Renato Russo, fundador e líder do grupo. Russo exerceu o verdadeiro papel de porta-voz para com a juventude de toda uma geração. Em razão de uma habilidade incomum em lidar com temas juvenis, Renato Russo, através de sua obra, será eternamente um poeta, um guru e um mentor intelectual para a juventude brasileira que cultiva o apreço pelo pop rock feito no país. Através de poesia ácida, ele redigiu versos que chamam a atenção para o posicionamento do jovem diante de sua vivência. Um traço notável para que a Legião Urbana adquirisse a condição de sucesso está no estilo peculiar de construir as letras das canções. Renato, principal letrista do grupo, tinha por hábito escrever a partir das histórias que vivenciava ou de experiência de vida alheia. Seguindo essa lógica, é comum ao ouvinte ter a sensação de que conhece a situação narrada através do trabalho do artista.

Mesmo não assumindo um estereotipo de rock star, Renato viveu intensamente no epicentro do pentragrama que forma a equação básica para construir-se o rock and roll: talento, sucesso, sexo, drogas e confusões. Logo, é natural perceber que as letras das canções escritas por ele, há mais de 20 anos, ainda soam atuais para os jovens de hoje e, provavelmente, irão se perpetuar pelas demais gerações que surgirão.


O poeta se foi há 15, mas deixou um legado eterno

A Legião Urbana ficou na ativa por 14 anos, lançou um total de 13 discos e vendeu mais de 20 milhões de cópias. O trabalho solo de Renato rendeu quatro álbuns, sendo que dois deles foram lançados de maneira póstuma, pois, destino implacável ceifou a vida de Renato Russo em 11 de outubro de 1996. Naquele dia, complicações deccorentes da AIDS levaram a vida do roqueiro, que contava 36 anos de vida quando faleceu. Sua arte deixa como principal característica a escrita capaz de denunciar uma sociedade traiçoeira, competitiva e sem propostas para o futuro. Neste sentido, conclui-se que a obra do cantor e compositor, assim como de sua banda, a Legião Urbana, permanecerá como referência no cenário do rock nacional. Há exatos 15 anos após a sua morte, ainda é correto dizer que Renato não se enganou ao dizer que, "a verdadeira Legião Urbana são vocês".

Com CifraClubNews

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

oh Paul, oh Paul….

T

Ao menos esta é rica. Já sabes que não te vai chular a fortuna como a outra.

The Beatles — Something — Álbum: Abbey Road (1969)
“Something in the way she moves,
Attracts me like no other lover.
Something in the way she woos me.
I don’t want to leave her now,
You know I believe and how.
Somewhere in her smile she knows,
That I don’t need no other lover.
Something in her style that shows me.
I don’t want to leave her now,
You know I believe and how.
You’re asking me will my love grow,
I don’t know, I don’t know.
Stick around, and it may show,
But I don’t know, I don’t know.
Something in the way she knows,
And all I have to do is think of her.
Something in the things she shows me.
I don’t want to leave her now.
You know I believe and how.”

SITUAÇÃO DA ÁGUA É CRÍTICA NO PACÍFICO SUL


Colheitas estão sendo destruídas, escolas fecharam seus banheiros e funcionários do governo tomam banho em lagos, por causa da severa falta de água doce em uma porção do Pacífico Sul. Os grupos de ilhas de Tuvalu e Takelau declararam estado de emergência, estão usando água engarrafada e procuram mais máquinas de dessalinização. Em partes de Samoa, há racionamento de água.

As reservas estão precariamente baixas, depois de um longo período sem chuva na região, no qual reservas subterrâneas foram infiltradas pela subida do nível do mar – que cientistas ligam à mudança do clima, informa o HuffPost Green. Ninguém ainda passa sede, mas funcionários de governos estão preocupado com a logística de fornecer água suficiente para a sobrevivência, e com os potenciais problemas de saúde. Como as ilhas irão lidar com isto no longo prazo permanece uma incógnita.

“Estamos rezando para que as coisas mudem”, disse Jolilisi Suveinakama, do governo de Samoa. Seis meses de poucas chuvas secaram as ilhas. Cientistas do clima afirmam que isto é parte de um padrão cíclico do clima do Pacífico, conhecido como La Niña, e prevêm que nos meses seguintes não haverá alívio. A elevação do nível do mar está exacerbando o problema, e a água salgada se mistura a àgua doce subterrânea que é trazida à superfície por poços. Para os 1400 residente dos atóis que formam a isolada Takelau, a água doce acabou de vez na semana passada. Eles agora dependem de um suprimento de uma semana de água engarrafada, que foi enviado por Samoa.

Suveinakama disse que alguma escolas não têm mais água potável disponível, e que estudantes muitas vezes têm de voltar para casa se quiserem ir ao banheiro. Ele afirmou que Takelau, um território da Nova Zelândia, buscou fundos de emergência para comprar máquinas de dessalinização, e que espera que elas cheguem logo.

Em Tuvalu, uma nação de atóis baixos que tem  11.000 habitantes, a situação “é muito crítica”, disse Dean Manderson, da Cruz Vermelha. Ele afirmou que, nesta terca-feira, havia apenas 16 galões de água potável para 350 residentes e que sua organização estava providenciando duas máquinas pequenas de dessalinização.
 
Geotrilhas

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

U2 — “October” — Álbum: October (1981)

“October
And the trees are stripped bare

Of all they wear

What do I care

October
And kingdoms rise

And kingdoms fall

But you go on

And on”

“A vida é cheia de histórias”


A Vida é Cheia de Histórias.
“Ao ler, ouvir e ver estes testemunhos deparei-me com as dificuldades e sucessos, os sentimentos, as emoções e a boa disposição dos intervenientes. Sabemos que a vida de cada um, nem sempre foi fácil, mas a ligeireza com que nos é transmitida é algo único e cheio de significado.
Exemplos a seguir!
Não lamentem as rugas nem as mãos trémulas, pois são um claro sinal de sabedoria e muito trabalho.”
Artur Nunes, Presidente CM Miranda do Douro
Estes testemunhos de vida, materializados em audio e imagens fotográficas, apresentadas em fotografias impressas e vídeo, são as revelações de 17 histórias, 17 vidas representativas das 17 freguesias do Concelho de Miranda do Douro.
Patente na Casa da Música Mirandesa, Miranda do Douro, de 30 de Setembro a 30 Outubro 2011, esta exposição produzida pela Câmara Municipal de Mirandado Douro com a colaboração da Secção de Fotografia AAC, foi realizada como contributo de Teresa Rijo (recolha de testemunhos), Sónia Alves (tratamento de informação) e Raquel Vida. (fotografias).